Amores Imperfeitos

Marcela Santander | 8.11.04 |

Não precisa me lembrar, eu não vou fugir de nada. Sinto muito se não fui feito um sonho seu... Mas sempre fica alguma coisa, alguma roupa pra buscar... Eu posso afastar a mesa quando você precisar... Eu não quero ver você, passar a noite em claro. Sinto muito se não fui seu mais raro amor... E quando o dia terminar, e quando o sol se inclinar, eu posso pôr uma toalha e te servir o jantar...
Quantos versos sobre nós eu já guardei? Deixa a luz daquela sala acesa e me peça pra voltar!!

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Hoje não comi. Creio que estou fazendo as pazes com a Ana. Estou tremendo um pouco, mas não estou tonta. Estou sem sono, martelando um mesmo assunto na cabeça. E aí, maluco, não tem jeito. Daqui a pouco procuro alguns remédios da minha mãe e tomo. E vou durmir e esquecer todo e qualquer problema, pq hoje eu venci uma batalha quanto à minha obsessão. E apesar de machucada e com o coração todo em pedaços por motivos que não cabem aqui, fico feliz, ou pelo menos contente. E é isso que me dá forças pra continuar. Continuar vivendo, lutando. Lutando contra mim mesma. Talvez eu ainda seja derrotada de vez em quando. Mas algo lá no fundo me diz que ano que vem vai ser bom. Talvez melhor do que esse. E é aí que eu sigo em frente.

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